• Este capítulo analisa os recentes desenvolvimentos macroeconómicos em África e fornece as previsões para 2014 e 2015, com base numa análise detalhada da situação e das projeções para cada país, tal como descrito na Parte três deste relatório. O capítulo aborda as condições da procura e da oferta que estão a afetar o crescimento africano. Descreve igualmente a trajetória dos preços das matérias-primas e as pressões inflacionistas nos países africanos, debatendo as posições de política monetária e orçamental, as posições externas, e as estimativas em termos de riscos e de desafios ao nível das políticas.

  • Este capítulo analisa as tendências recentes dos fluxos financeiros de desenvolvimento, na perspetiva dos países africanos. São comparados os investimentos diretos estrangeiros, os investimentos em carteira, as remessas e a ajuda pública ao desenvolvimento com as tendências das receitas fiscais. Descreve-se também a importância relativa de cada fluxo para vários grupos de países, por categoria de rendimento. Apesar de terem naturezas diferentes, estes fluxos são as principais fontes disponíveis para os países africanos preencherem as suas necessidades de financiamento. Utilizando dados a partir de 2000, o capítulo fornece estimativas para 2013 e projeções para 2014.

  • Este capítulo analisa os recentes avanços de integração em diversas regiões africanas. Aborda a forma como o comércio está a moldar a integração no continente africano, os obstáculos à livre circulação de pessoas e mercadorias, bem como a importância de impulsionar o setor dos serviços em África para conquistar uma posição nas cadeias de valor globais.

  • Este capítulo reconhece os avanços no desenvolvimento humano em África, nomeadamente na redução da pobreza e na melhoria dos resultados na educação e na saúde, bem como o papel que o comércio desempenha neste quadro. Salientam-se os impactos da exclusão, da desigualdade de género e da falta de sustentabilidade do desenvolvimento. Debate-se igualmente, a necessidade de explorar as oportunidades das cadeias de valor e de mitigar os riscos que estas comportam, recorrendo à tecnologia e à inovação; tal poderá contribuir para melhores direitos humanos, para o desenvolvimento económico sustentável e o progresso social para todos – os quais são objetivos para a agenda pós-2015. O capítulo refere boas práticas e lições aprendidas na promoção de um desenvolvimento humano equitativo e sustentável.

  • No geral, a governação democrática em África melhorou desde o ano 2000. Com o apoio de respostas internacionais robustas, o aprofundamento da experiência democrática pode estar também a reduzir o espaço de manobra dos governos para se envolverem em conflitos armados. Em 2012, houve menos conflitos e estes foram muito menos mortíferos do que em 2000. Simultaneamente, os protestos públicos aumentaram nos últimos anos, reivindicando empregos, melhores salários, transparência e prestação de contas dos governos. As respostas governamentais têm sido limitadas e, em alguns lugares, repressivas. Relativamente à governação económica, as iniciativas de combate aos fluxos ilícitos de capitais, e para melhorar a transparência nas indústrias extrativas são animadoras, registando-se uma melhoria do ambiente de negócios.