Dinâmicas do desenvolvimento em África 2022
Cadeias de valor regionais para uma recuperação sustentável
Dinâmicas do desenvolvimento em África usa as lições da África Central, África Oriental, Norte de África, África Austral e África Ocidental para desenvolver recomendações em matéria de políticas públicas e partilhar boas práticas. Com base nas estatísticas mais recentes, esta análise das dinâmicas de desenvolvimento visa ajudar os líderes africanos a cumprirem as metas da Agenda 2063 da União Africana a todos os níveis: continental, regional, nacional e local.
A edição de 2022 explora como o desenvolvimento de cadeias de valor regionais pode ajudar os países africanos a recuperarem dos choques socioeconómicos de pandemia de COVID-19 e acelerar a transformação produtiva. Destina-se a áreas políticas em que os atores privados e públicos podem apoiar cadeias de valor regionais ao operacionalizar a Zona de Comércio Livre Continental Africana (ZCLCA). As empresas africanas podem aproveitar as inovações digitais para reduzir os custos de produção, e os governos podem projetar políticas para o desenvolvimento de competências, contratos públicos e investimentos estrangeiros para fortalecer as ligações industriais. Dois capítulos continentais examinam iniciativas africanas relacionadas e tendências globais. Cinco capítulos adaptam as recomendações políticas a cadeias de valor específicas em cada região.
Dinâmicas do desenvolvimento em África procura alimentar um debate político entre governos, cidadãos, empresários e investigadores. Propõe um novo modelo de colaboração entre países e entre regiões, centrado na aprendizagem mútua e na preservação dos bens comuns. Este relatório resulta de uma parceria entre a Comissão da União Africana e o Centro de Desenvolvimento da OCDE.
Integração das cadeias de valor na África Oriental e a indústria agroalimentar
Este capítulo analisa as oportunidades e desafios para o desenvolvimento de cadeias de valor regionais na África Oriental (Comores, Djibuti, Eritreia, Etiópia, Quénia, Madagáscar, Maurícias, Ruanda, Seicheles, Somália, Sudão do Sul, Sudão, Tanzânia e Uganda). Analisa em primeiro lugar a participação existente nas cadeias de valor globais. Em seguida, o capítulo analisa as cadeias de valor agroalimentares da África Oriental e discute o seu potencial de crescimento, oportunidades e restrições. Por último, aborda três domínios políticos para o reforço da integração da cadeia de valor na África Oriental. O primeiro domínio diz respeito à coordenação regional, especialmente através da Comunidade da África Oriental, para reduzir os obstáculos ao comércio intrarregional. O segundo domínio político diz respeito à forma como as políticas de investimento e de polos de competitividade podem ajudar a desenvolver a capacidade regional em cadeias de valor fundamentais, como a agroalimentar. O terceiro domínio identifica as políticas públicas necessárias à realização do mercado único digital regional.
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